Adoçantes não são recomendados para crianças
A fim de diminuir a quantidade de açúcar, alguns alimentos ultraprocessados, como refrescos em pó, gelatinas, sucos de caixa, bolinhos, biscoitos, sorvetes, entre outros, contêm adoçantes, apresentados nos rótulos como edulcorantes (aspartame, ciclamato de sódio, acesulfame de potássio, sacarina sódica, estévia, manitol, sorbitol, xilitol e sucralose).
Como os efeitos dos adoçantes na saúde das crianças não são plenamente conhecidos, essas substâncias não devem ser oferecidas a elas, a não ser por indicação de profissional de saúde.
Além disso, habituar a criança ao sabor muito doce nos primeiros anos de vida estimula o consumo excessivo de alimentos e bebidas com açúcar e adoçantes, o que pode se tornar um hábito para a vida toda.
A infância é um período de ouro para FORMAÇÃO DE PALADAR.
Na vida adulta, podemos sim fazer uma reeducação alimentar ou “recalibrar” o paladar – mas convenhamos, é mais difícil.
“Substituir açúcar por adoçante não ajuda a controlar o peso no longo prazo. As pessoas precisam adotar outras maneiras de reduzir o consumo de açúcar na dieta. Ou seja: priorizar os alimentos que contêm açúcar natural, como frutas, e os alimentos e bebidas não-adoçados artificialmente. As pessoas deveriam reduzir o dulçor em suas dietas como um todo, começando cedo, ainda na infância, para melhorar a saúde”. Francesco Barba, diretor de nutrição da OMS.
Adoçantes não são saudáveis. A melhor solução é diminuir o dulçor da dieta como um todo.

